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As Paradas do Orgulho LGBTI são hoje a maior manifestação pública do movimento social no Brasil. Em Niterói, reúne mais de 100.000 pessoas pra lutarem por direito. Veja um pouco dessa história ao lado. Clique nas Paradas e veja os temas e imagens.

 

  • Janeiro de 2004: Com a fundação do GDN veio a discussão de como iríamos visibilizar a luta LGBT na cidade. Surgiu então a ideia de realizar uma Parada. A ideia não foi pra frente, pois apenas um membro concordava.

  • Janeiro de 2005: Um ano depois, o grupo volta a discutir a questão. A Diretoria Executiva concorda em realizar uma Parada e começa a movimentação para convencer todo o grupo e os outros movimentos sociais disso.

 

  • Março de 2005: A maioria dos membros do GDN concorda em realizar a Parada. Decide-se então criar um fórum para organizar a manifestação, o Fórum da Diversidade. O Grupo Arco-Íris entra como parceiro e financia um trio elético.

 

  • Abril de 2005: Realizamos o 1o Fórum da Diversidade, no DCE-UFF. A maioria dos movimentos sociais da cidade é contrária a realização da Parada, o então Prefeito Godofredo Pinto não autoriza o fechamento total da Praia de Icaraí, mas mesmo assim o GDN, junto com o Cidadania Gay, o CAPA, o Grupo Arco-Iris, o DCE-UFF, o grêmio do Instituto Abel, entre outros. Põe a Parada na Rua.

 

  • Junho de 2005: a expectativa era de 5.000 pessoas, mas tivemos cerca de 30.00 presentes. A Parada do Orgulho LGBT de Niterói (Nessa época ainda chamada de GLBT) inicia um momento único na história da cidade. Pela primeira vez é possível beijar na boca sem medo em Niterói, pela primeira vez é possível dizer e ter orgulho de ser quem somos.

 

  • 2006: o GDN ganha seu primeiro edital público, agora temos financiamento do Ministério da Saúde para a campanha de prevenção na Parada. Todos os movimentos sociais da cidade aderem ao Fórum da Diversidade, incluindo também instituições como a UFF.

 

  • 2007: na terceira Parada, um grupo decide enfrentar o GDN no Fórum e propor a mudança de realizador na Parada. O GDN põe em votação e ganha o direito de continuar sendo o realizador da manifestação. A Estação Primeira de Mangueira doa materiais para confecção dos trios elétricos.

 

  • 2008: a quarta Parada atinge a marca de cem mil pessoas, nos consolidando como o maior movimento social da história da cidade. Também fomos para as ruas comemorar a aprovação de duas leis que solicitamos ao nosso vereador Leonardo Giordano: dia de luta contra a homofobia e Semana da Diversidade nas Escolas. Um grande ato é realizado contra a violência a LGBTs, especialmente aos dois casos que ocorreram no ano anterior. Todos os trios são desligados e trocamos a bandeira do arco-iris pela bandeira branca da paz. 

 

  • 2009: a quinta Parada é marcada por um momento ruim quando o movimento decide discordar publicamente e impedir as falas nos trios elétricos e atrapalhar artistas que se apresentavam. 

 

  • 2010: o diálogo do movimento retorna e a Parada é realizada sem nenhum enfrentamento ou brigas, numa linda homenagem a Carmem MIranda. Começamos a usar telões e vídeos ao longo do percurso para campanhas de conscientização.

 

  • 2014: na comemoração de dez anos da Parada, o GDN realiza em parceria com o Minstério da Cultura e a Prefeitura de Niterói o ENAC (encontro nacional de arte e cultura lgbt) e logo em seguida o Congresso da ABGLT, ambos em Niterói, sendo o Congresso de Niterói o maior da história da entidade.

 

  • 2015: pela primeira vez a Parada é realizada em um local que não a Praia de Icaraí. Devido as obras da Rua Moreira César, o Prefeito solicitou que o movimento estudasse mudar o local da realização. Possivelmente foi a decisão mais difícil de tomarmos em 11 anos, mas acabamos negociando com o governo e, apenas em 2015, mudamos para a orla da Boa Viagem, com saída em frente ao Museu de Arte Contemporânea (MAC). A Parada foi menor em público do que nos anos anteriores, teve um trajeto três vezes maior e terminou com um lindo show com artistas LGBT da cidade na Concha Acústica.

 

 

 

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